Coleção Realce: potencial em qualquer pedacinho de tecido

As sobras de tecido são um problemão para a maioria das confecções de bolsas. Aqui na linha de produção da Borná, a gente vive pensando em como usar esses retalhos. Nos cantos de cada modelo ou em alguma parte do forro, sempre tem um pedacinho que foi reaproveitado. 

 

Um dia, na brincadeira com a mesa cheia de retalhos, montamos uma bolsa colorida imaginária. “Como seria uma pochete misturando as cores que a gente usa?”, “será que combina veludo amarelo com azul, bordô e marrom?”. Essa foto foi do nosso primeiro teste. Foi uma criação coletiva. Montamos uma Ibitira colorida que ficou LINDA! 

 

E a gente não parou de testar. Depois da Ibitira, fizemos a mochila Ceci, a pochete Hortelã, a Bornazinha, a Malinha Caixeiro e, por último, uma mochila Sapucaí. Ah, fizemos até moletom de retalhos (esses renderam bastante porque ousamos nas combinações kkkk). Foi uma coleção super diferente de tudo que a gente já tinha feito. Porque não usamos tecidos estampados, apenas cores lisas, mas essa ideia tinha muito potencial. E as cores se encaixaram perfeitamente. 

 

Sabe como decidimos o nome da coleção? Não parece óbvio quando você lembra da capa do disco Realce, do Gil, com aquelas cores — o nome só poderia ser esse, não? E aí, pra completar, você ainda lembra que, na letra, ele canta: “com a cor do veludo, com amor, com tudo.” Pronto, o melhor nome possível e cheio de significados para a gente!

 

É gostoso escrever e lembrar que o que começou como uma brincadeira virou essa coleção linda da qual temos tanto orgulho. Como se cada pedacinho de retalho tivesse encontrado seu lugar.